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CIM terras de Trás-os-Montes e CCDR-N Celebram Contrato para o Desenvolvimento e Coesão Territorial de 109 milhões de euros
A Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes (CIM-TTM) e Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) assinaram, a 24 de abril, o Contrato para o Desenvolvimento e Coesão Territorial, numa cerimónia realizada no Castelo de Penedono. A Celebração deste contrato, no valor de 109 milhões de euros, prevê o financiamento dos Investimentos Territoriais Integrados (ITI) das Terras de Trás-os-Montes, contribuindo para a concretização de ações previstas na Estratégia das Terras de Trás-os-Montes 2030, gerando um impulso em domínios considerados fundamentais para o futuro.
Na altura, o Presidente do Conselho Intermunicipal da CIM-TTM, Jorge Fidalgo, enfatizou a relevância e simbolismo deste ato, destacando a importância desta contratualização para a materialização de investimentos fundamentais para o desenvolvimento sustentável e integrado do território e reforçando a necessidade de esta contribuir, efetivamente, para a coesão territorial e diminuição das assimetrias.
Assumindo como o grande desafio do território o combate ao despovoamento, implementando medidas de fixação, atração e valorização dos recursos locais pessoas e empresas, a CIM-TTM vê nestes Investimentos Territoriais Integrados forma de impulsionar e dinamizar investimentos, públicos e privados, que contribuam reforçar a atratividade do território. Apostando para tal no conhecimento e inovação, Turismo, Cultura e Património; Desenvolvimento Rural; Ambiente e Ecossistemas; Energia; Conetividades e Acessibilidades; Desenvolvimento Urbano; Educação e Formação; Saúde e Respostas Sociais; Capacitação e Modernização da Administração Local e Intermunicipal.
A ambição do território para a próxima década passa também pelo reconhecimento da importância social económica que a valorização dos recursos endógenos representa para a região e para o país. Daí que o Presidente do Conselho Intermunicipal tenha defendido uma inversão de paradigma, referindo que os fundos de investimento têm que ser pensados numa lógica de baixo para cima, olhando às especificidades do território e ouvindo os seus atores, abandonando a lógica centralista e reconhecendo, valorizando e apoiando as particularidades do território. Só assim será assim será alcançada a coesão que a região e o país necessita.