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Plano Nacional de Investimentos | Autarcas das Terras de Trás-os-Montes querem definição clara dos Investimentos para o território
A Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes (CIM-TTM) quer ver as pretensões do território inscritas no Plano Nacional de Investimentos (PNI 2030) e reivindicam um compromisso claro do governo neste campo. O que é facto é das grandes obras públicas definidas para a próxima década nenhuma das reivindicações e necessidades do território no campo dos transportes e mobilidade, nomeadamente a nível rodoviário, ferroviário e aeroportuário está refletida na estratégia do Governo para a próxima década.
Os nove autarcas dos concelhos que integram a CIM-TTM consideram que proposta do Governo, recentemente entregue no Parlamento, para discussão e aprovação, é genérica e não oferece qualquer garantia de que os investimentos considerados como prioritários para o território sejam concretizados. Daí que reclamem a inclusão no PNI 2030 das obras estruturantes para as Terras de Trás-os-Montes e que constam de um documento entregue ao Governo no âmbito do período de Auscultação Pública do PNI 2030. Destes investimentos fazem parte as ligações rodoviárias de Bragança/Vimioso e Bragança /Vinhais; a conclusão da ligação do IC5 a Espanha; a construção da ligação, com perfil de Itinerário Principal, de Bragança a Espanha (Puebla de Sanábria); a ligação Macedo de Cavaleiros/Vinhais/Espanha (Godinha), com perfil de Itinerário Principal; a construção de um Aeroporto Regional em Bragança e o reforço dos aeródromos locais; o corredor ferroviário entre o Porto de Leixões e Zamora.
Esta posição foi assumida em conferência de Imprensa, realizada a 11 de janeiro, em Macedo de Cavaleiros. Na altura, os Presidentes de Câmara revelaram a intenção de reforçar o processo negocial junto do Governo, mas também dos Grupos Parlamentares na Assembleia da República de modo a que neste Plano constem de forma clara as revindicações da região na área da mobilidade e transportes. Em causa está a especificação do valor e prazos afetos a cada uma das pretensões do território.
Além disso, consideram que o valor atribuído a eixos como a coesão territorial (80 milhões de euros) é manifestamente insuficiente para as necessidades do país e consequentemente para as das Terras de Trás-os-Montes. Neste campo, só para as estradas Vimoso/Bragança e Vinhais/Bragança são necessários cerca de 40 milhões de euros. Daí que defendam um reforço de verbas nestas áreas.
Durante a conferência de imprensa salientaram também a necessidade de concretização das outras ligações reivindicadas pelo território e de se dar início a um estudo que viabilize a criação de um corredor ferroviário entre Leixões e Zamora. A criação do Aeroporto Regional em Bragança é outra das pretensões que o território quer vem definidas no PNI 2030.
Estes são investimentos assumidos, por todos os municípios, como fulcrais para inverter a tendência decrescente da curva demográfica verificada no território e determinantes para dinamizar a economia, aumentar a competitividade regional e revitalizar o potencial existente nesta zona do interior do país.